Formosa és, rainha imaculada Fragrante lis, aurora divinal Se os olhos meus um dia te olvidarem Ó mãe, então, recorda-te de mim Quero morrer cantando os teus louvores Qual rouxinol que expira ao pôr do Sol Quando partida a minha pobre lira Te cantará meu triste coração Formosa és, ó mãe imaculada! O próprio Deus te fez primor sem par Tu tens do Sol o brilho insuperável O esplendor dos astros a brilhar Quero morrer cantando os teus louvores Qual rouxinol que expira ao pôr do Sol Quando partida a minha pobre lira Te cantará meu triste coração Formosa és, ó filha do teu filho Por ele ornada de eternal candor De tua virtude o mundo se engalana Para hospedar, o filho teu, Jesus Quero morrer cantando os teus louvores Qual rouxinol que expira ao pôr do Sol Quando partida a minha pobre lira Te cantará meu triste coração Formosa és, esposa sempre pura Fornalha ardente do divino amor Teu coração que o Sol divino aquece De eternal vida é fonte perenal Quero morrer cantando os teus louvores Qual rouxinol que expira ao pôr do Sol Quando partida a minha pobre lira Te cantará meu triste coração